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Professores da rede estadual de SP mantêm mobilização e convocam nova assembleia para junho

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24 Mai

Professores da rede estadual de SP mantêm mobilização e convocam nova assembleia para junho

Em assembleia realizada no dia 9 de maio, na Praça da República, em São Paulo, professores da rede estadual de ensino decidiram manter a mobilização por melhores salários, condições de trabalho e valorização da carreira docente. O ato, organizado pela Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), reuniu cerca de 3,5 mil pessoas e definiu a convocação de uma nova assembleia para o dia 6 de junho, às 16h, na Avenida Paulista.

Até lá, a categoria seguirá com uma série de ações para pressionar o governo estadual. Estão previstas vigílias, panfletagens, atos regionais, carreatas, visitas às escolas, reuniões com aposentados e representantes escolares, além de aulas públicas abordando o piso salarial e a carreira docente. Os professores também continuarão promovendo rodízios de mobilização na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) e articulando apoio nas Câmaras Municipais por meio de reuniões com vereadores e campanhas de abaixo-assinado junto à comunidade escolar.

Entre as principais reivindicações estão:
- Reajuste salarial de, no mínimo, 6,27%, correspondente à atualização do piso nacional do magistério;
- Convocação imediata de 44 mil professores aprovados em concurso público;
- Correção das distorções na atribuição de aulas;
- Climatização das escolas da rede estadual;
- Garantia de alimentação para os docentes nas unidades escolares.

Uma nova reunião de conciliação entre a Apeoesp e a Secretaria Estadual da Educação (Seduc), mediada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), está prevista para ocorrer virtualmente no dia 25 de maio. No mesmo dia, a categoria realizará novo ato na Praça da República.

A mobilização dos professores também se articula com outras categorias do funcionalismo público paulista, diante do reajuste linear de 5% proposto pelo governo estadual. Como resultado das mobilizações, a categoria já conquistou a criação de uma mesa permanente de negociação com a Seduc, publicada no Diário Oficial. A secretaria também iniciou estudos técnicos sobre a atribuição de aulas, uma das demandas centrais dos docentes neste início de ano letivo.

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